O jornal “Bom dia Brasil” da Rede Globo, do dia 18 de fevereiro de
2014, publicou reportagem sobre uma mulher que, depois de ter registrado três
boletins de ocorrência contra o ex-marido que reiteradamente descumpria
determinação judicial de permanecer a mais 300 metros de distância, foi morta
por ele, juntamente com o seu namorado, dentro da igreja onde ela batizava um
filho. Na matéria, um delegado de polícia justifica não ser possível ao Estado
proteger cada mulher que se encontra ameaçada ou beneficiada por medidas
determinadas com base na lei Maria da Penha.
Esse é o Estado com o qual temos de conviver, um Estado que é quase um
fim em si mesmo, pois os recordes e mais recordes de arrecadação de impostos,
demais tributos e contribuições disso e daquilo, são carreados, na sua maior
parte, para o sustento da própria máquina estatal, sem se falar nos desvios para
financiar campanhas políticas - veladas ou escancaradas - para sustentar a corrupção e outros tantos e
tantos “ralos”.
Pra que lei, se o Estado é omisso.
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